2007/11/24

Quebradores de Pedras

Procuro os leitos cinzentos das estradas
Adormecidas
Na penumbra estrelada Ris!
Ris porque desenhas metáforas
Onde julgas que se movem as verdades
Ris porque acusas o vaso sagrado
Das coincidências
Incómodas hipóteses dos espaços,
Em branco

Alquimistas ávidos de futuro
Quebradores de pedras condenados
Onde todas as máscaras procuram
Um rosto
Incómodas hipóteses dos espaços,
Em branco
A matéria também usa a sua máscara
És o instrumento escondido
Carcereiro do fantástico sonhado
Onde está a partícula do ilimitado?

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