Feiticeira de veredas
Cujos atalhos caminho com as palavras
Na tua boca contemplo o esconderijo do teu olhar
Louco pelo teu desejo,
Alimento misteriosamente este meu deslumbramento por ti
Génio de mãos inundadas de exaltação e calor
Flamas o meu espaço perpetuamente,
Como um cântico que voa sem tempo
Na torrente da tua vastidão,
Sulcam estilhaços de céu e paixão
Envolves-me com imperturbabilidade
Nesse suor da tua suavidade
Afastando a solidão fútil dos iguais
Trazendo significado motivado
Tens o dom de sanar a minha dor
São tuas as palavras que a paixão cria
É tua a luminosidade que me dá o teu sabor
É tua a existência que crias na poesia
2007/11/24
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2 comentários:
Foi o Borda d'água que me trouxe até aqui, gosto e faço alguma poesia, gostei destes belos poemas. Parabéns!
João da Palma
Fabulastico!!
Deixa-me sem palavras!
...Senti!
Obrigada, por se deixar ler...
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