A civilização é uma conspiração
Descrevam o extravagante e o maravilhoso
Da topografia, das armas frequentemente utilizadas,
Em prol dos raciocínios correntes
… É o desdém e os risos que os acompanham
Espanta-me as focas tímidas possuídas pelo delírio enciclopédico
O mundo precisa deles
… Das realidades condenadas dos factos excluídos
Brilha-me ao longe os faróis de Anjo
Sinto-me acanhado neste sistema
Quem fabrica a bússola para a navegação
… Do lado de lá, do outro lado!
Quem é o desenhador?
O puzzle dos mundos escondidos atrás? À frente? Deste mundo!
Necessito de cada folha da árvore imensa do fantástico
Pavoroso, ridículo
Antidogmático - dizem-me!
Repouso os olhos e procuro compreende-los
Não faço do absurdo um ídolo
Procuro os prodígios dos mistérios
Sinto-se persuadido
Excito-me
Na minha fútil imodéstia
Procuro um sinal de ti
Colericamente afirmo:
Há mais qualquer coisa!
2006/03/31
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