2007/07/05

Silêncios

Foge à mediocridade desses sentimentos acanhados
Ama o que fazes de forma epidémica
Neste pungente grito de raiva e amor
A irreverência continua-me colada
Vestindo roupagens sedutoras
Desesperadamente em demanda
De poesia e de felicidade
Como de um calmo e balsâmico prazer,
Deixa-me procurar
Solta-me este inquieto levitar
Desobriga-me dos silêncios comprometidos

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando vi a sua pintura, a primeira impress�o que tive (e foi forte...) foi a de estar a l�-lo. Perguntei a algu�m (?) se o Fernando n�o era tamb�m escritor. Responderam-me que n�o... mas eu continuei na minha. E, pelos vistos, continuei no bom caminho pq
afinal voc� tb � POETA. M.Jo�o